Sempre que quiseres

Se tu fosses uma bela donzela perdida,
Eu seria o teu ponto de encontro
De uma manhã fria e despida,
Sem mais outro desencontro.
Se tu fosses a luz acesa ao fundo do túnel,
Eu seguiria sem hesitar o teu brilho
Tranquilo, olhos fechados, por intuição
Continuando no meu trilho, naquela sensação.
Se o teu olhar revelasse todos os segredos,
Viveria sem rodeios o que sinto
Por obrigação ou mera loucura
Devaneios, simplesmente o que quiseres.
Se os teus lábios fossem a praia deserta no Verão,
Caminharia junto ao mar, calmo
Fixando além o horizonte longínquo
Sozinho, teu, sempre que quiseres.

Comentários

Jorge Rita disse…
Um comentário à hora de publicação. 14.07, além de dia e mês do meu aniversário é, instintivamente, a hora a que mais olho para o relógio! Coincidência ou talvez não...
Bruno Marques disse…
Talvez não...;)

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