O 31 do Benfica

O regresso do campeonato nacional está para breve. E a bolachada já começou, prometendo uma segunda volta muito quente. A história do 31 do Benfica (o guarda-redes Moretto) é típica do futebol português. Muita informação controversa, acusações graves e pouca inteligência à mistura. Depois ainda temos de ouvir o discurso cheio de moralidade do presidente Luís Filipe Vieira, tentando passar a ideia de que só o Benfica e os seus dirigentes são correctos. O que faziam os seguranças do Benfica no aeroporto, depois do presidente já ter abandonado o mesmo? Quem não deve, não teme…

Se o Moretto só queria ir para o Benfica (obviamente tem mais possibilidades de ser titular), porque foi Luís Filipe Vieira buscá-lo ao Brasil? Aliás, ao que parece já existia até um acordo com o Vitória de Setúbal. Logo, não havia qualquer razão para Moretto não jogar pelo Benfica. Ou havia? O que vi foi um presidente preocupado em dar ares de bonzinho, um jogador a meter os pés pelas mãos e um estaladão gratuito e cobarde dado por um segurança muito valente.

Outra coisa que me questiono é porque queria o FC Porto mais um guarda-redes. Pelo prazer de o impedir de jogar no Benfica? É possível. Mas nesse caso aconteceria mais um caso de má gestão desportiva. O FC Porto tem Vítor Baía, Hélton (na minha opinião bem melhor do que Moretto), Paulo Ribeiro e Bruno Vale, o tal que até já foi chamado à Selecção A.

Ainda não percebi este 31 e nem quero perceber. Mais uma história lamentável com a marca registada do futebol português.

Comentários

FP disse…
É uma perspectiva, essa. Mas eu lembro-me que o FCP aprecia muito a estratégia de "Terra Queimada". Do you know what I mean? Mas lá está, é outra perspectiva.

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