Triunfar
Os que vencem mais vezes são constantemente olhados com desconfiança. Porque precisam mais vezes do que os outros de demonstrarem as suas capacidades, porque existem invejas, porque o sucesso incomoda sempre muita gente. É a sina dos que triunfam em maior número comparativamente com o que estabelecemos por "convencional".
Não escondo o meu apreço pelo "arrogante" Mourinho e talvez por isso não me tenha cansado de responder a todos videntes da desgraça de que o campeonato espanhol jamais iria fugir ao Real Madrid. Mais, fui acrescentando com toda a convicção de que, contrariando todas as estatísticas previsões, o Real venceria o Barça em Nou Camp. É certo que até nem sou muito propenso a acertar nestas coisas, mas neste caso concreto não tinha grandes dúvidas. Mourinho está na lista dos vencedores. Daqueles que mais triunfam. E porquê? Porque é um trabalhador nato, é aplicado e estudioso, tem crença, sorte (porque faz por merecê-la), sabe o que faz, diminui o imprevisível, é um predestinado. Podem chamar-lhe arrogante. Eu diria que é apenas alguém que acredita bastante nas suas capacidades, é confiante. E mesmo que possa ser arrogante, arriscaria dizer que isso é o menos importante no meio de todas as suas naturais capacidades.
E o resultado de ontem deu-me um gostinho especial. Vários, aliás. Entre ser mais um grande triunfo de José Mourinho, entre ver o Barcelona perder alguma coisa, e como chateia por vezes ver sempre os mesmo a brilhar e a ganhar tudo, entre ver portugueses decidirem um jogo que chega aos quatro cantos do mundo. E gostei de ver Cristiano Ronaldo festejar o segundo golo do Real. Até nem aprecio o estilo e forma de estar de Ronaldo, mas aquele "calma que hoje decido eu, calma que eu ainda aqui estou" foi a forma perfeita de acabar com os aparentes ares de eterna superioridade do Barcelona. E eu sempre gostei mais do Barça do que do Real. Mas banhos de humildade nunca fizeram mal a ninguém em determinadas fases. E ontem isso aconteceu de forma inequívoca.
Não escondo o meu apreço pelo "arrogante" Mourinho e talvez por isso não me tenha cansado de responder a todos videntes da desgraça de que o campeonato espanhol jamais iria fugir ao Real Madrid. Mais, fui acrescentando com toda a convicção de que, contrariando todas as estatísticas previsões, o Real venceria o Barça em Nou Camp. É certo que até nem sou muito propenso a acertar nestas coisas, mas neste caso concreto não tinha grandes dúvidas. Mourinho está na lista dos vencedores. Daqueles que mais triunfam. E porquê? Porque é um trabalhador nato, é aplicado e estudioso, tem crença, sorte (porque faz por merecê-la), sabe o que faz, diminui o imprevisível, é um predestinado. Podem chamar-lhe arrogante. Eu diria que é apenas alguém que acredita bastante nas suas capacidades, é confiante. E mesmo que possa ser arrogante, arriscaria dizer que isso é o menos importante no meio de todas as suas naturais capacidades.
E o resultado de ontem deu-me um gostinho especial. Vários, aliás. Entre ser mais um grande triunfo de José Mourinho, entre ver o Barcelona perder alguma coisa, e como chateia por vezes ver sempre os mesmo a brilhar e a ganhar tudo, entre ver portugueses decidirem um jogo que chega aos quatro cantos do mundo. E gostei de ver Cristiano Ronaldo festejar o segundo golo do Real. Até nem aprecio o estilo e forma de estar de Ronaldo, mas aquele "calma que hoje decido eu, calma que eu ainda aqui estou" foi a forma perfeita de acabar com os aparentes ares de eterna superioridade do Barcelona. E eu sempre gostei mais do Barça do que do Real. Mas banhos de humildade nunca fizeram mal a ninguém em determinadas fases. E ontem isso aconteceu de forma inequívoca.
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