Adeus ou até já?

Na vida tudo pode ser um adeus como um até já. Existem histórias que começam e acabam e outras que ficam a meio. Podem ser ou não retomadas depois, nesta ou noutra vida. E cometemos o erro de estarmos a dizer adeus quando afinal seria só um até já.

Jamais conseguiremos antecipar aquilo que a vida nos reserva e se calhar é aí que o mistério e o interesse se inscrevem. Vivemos os dias devagar, uns atrás dos outros, saboreando cada momento e na esperança de que só nos estejam reservadas coisas boas. Mas cada história tem a sua forma de acabar. Mais ou menos controlada por nós. Quero crer que é quase sempre de forma totalmente descontrolada, mas aí reside a emoção, o sentimento, se preferirem.

Tudo são histórias. Que se cruzam ou não em determinado ponto do caminho. Cada um tem a sua multiplicidade de histórias. Para viver e para contar. Gosto mais do simples e vago "até já". "Adeus" é demasiado definitivo para o meu gosto.

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