O meu mundo
Coloco a chave na fechadura, rodo três vezes e a porta abre-se à minha frente. Entro no meu mundo. Descuidado, atiro a porta com força e tudo estremece. Dispo o casaco e penduro-o no bengaleiro moderno que compramos. Descalço-me e caminho, em meias, pelo corredor aparentemente estreito, sem que o silêncio do meu mundo seja perturbado.
Esta casa está vazia. Sou o único sangue quente que por ela corre. O silêncio chega a ser um barulho incomodativo. Alcanço finalmente o sofá. Está frio. Ligo a televisão, o canal pouco importa, e tudo o resto deixou de existir. Sou eu e ela. Num mano a mano. Caí no sofá, deitando o meu corpo inerte e fixando o olhar na televisão. Não interessa o que está a dar.
Aumento o volume e a casa passou a estar cheia. De ruído, emoções, cores, imagens, sensações…tudo e nada. Pouco importa o que aconteceu hoje no trabalho, as dores de cabeça, as conversas sem sentido, os problemas que me apoquentam. Tudo parece relativo porque finalmente estou deitado no meu sofá. Porque depois deste eterno cansaço, entrei no meu mundo…
Postei nos dois blogues porque afinal também são dois dos meus mundos...
Esta casa está vazia. Sou o único sangue quente que por ela corre. O silêncio chega a ser um barulho incomodativo. Alcanço finalmente o sofá. Está frio. Ligo a televisão, o canal pouco importa, e tudo o resto deixou de existir. Sou eu e ela. Num mano a mano. Caí no sofá, deitando o meu corpo inerte e fixando o olhar na televisão. Não interessa o que está a dar.
Aumento o volume e a casa passou a estar cheia. De ruído, emoções, cores, imagens, sensações…tudo e nada. Pouco importa o que aconteceu hoje no trabalho, as dores de cabeça, as conversas sem sentido, os problemas que me apoquentam. Tudo parece relativo porque finalmente estou deitado no meu sofá. Porque depois deste eterno cansaço, entrei no meu mundo…
Postei nos dois blogues porque afinal também são dois dos meus mundos...
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