Linguagem para crianças
Quando lidamos com crianças temos a natural tendência para simplificarmos as palavras, de forma a que os petizes se possam fazer entender melhor. Diria mesmo que existe um dicionário próprio para os mais pequenos. Tipo “mémé” significa nariz, “pópó” significa carro, “chichinha”significa carne e por aí fora.
O que desconhecia é que nós, os mais graúdos, conseguimos contribuir para a riqueza deste vocabulário. Delirei, aliás, delirámos com a nova palavra criada por uma colega de profissão. “Tu és uma papona!”. Desta forma terminou a referida colega uma breve conversa com a filha, referindo-se àquilo que ela tinha comido ao jantar.
Ora, “papona” é uma palavra muito engraçada que neste contexto poderia ser substituída por comilona. Mas até compreendo porque “papona” vem nitidamente de “papar” que para as crianças é o mesmo que comer. Certamente que a filha da minha colega percebeu o que a mãe estava a tentar dizer. Esperemos…
O que desconhecia é que nós, os mais graúdos, conseguimos contribuir para a riqueza deste vocabulário. Delirei, aliás, delirámos com a nova palavra criada por uma colega de profissão. “Tu és uma papona!”. Desta forma terminou a referida colega uma breve conversa com a filha, referindo-se àquilo que ela tinha comido ao jantar.
Ora, “papona” é uma palavra muito engraçada que neste contexto poderia ser substituída por comilona. Mas até compreendo porque “papona” vem nitidamente de “papar” que para as crianças é o mesmo que comer. Certamente que a filha da minha colega percebeu o que a mãe estava a tentar dizer. Esperemos…
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