Viajar
Viajar é quase sempre sinónimo de aventura. Maior ou menor, com mais ou menos histórias para contar. A certeza é que sobra espaço para um, outro ou muitos momentos para mais tarde recordar. Sempre associados àquela dita viagem, claro.
O que nunca adivinhamos é que o nosso voo vai ser cancelado. Que vais passar a noite sem dormir e que no hall de entrada do hotel vais encontrar alguém descalço, com uns copitos a mais, camisa aberta até ao umbigo e mais uma cerveja geladinha no balcão para beber.
Jamais conseguirias dizer que aquela senhora com alguma idade e muitas histórias para contar se iria colar a ti no aeroporto. Que um espanhol, furioso pelo cancelamento do voo, arranjaria uma nova designação para a TAP (Take Another Plane). Que afinal é possível achar piada a uma ida tardia para um hotel, de autocarro, por ruas estreitas e pouco convidativas do Porto, e apenas ocupar um quarto por duas horas.
E seria impensável que finalmente chegado ao destino, três minutos depois de estar no quarto, alguém consiga a proeza de ficar trancado na casa-de-banho. Que depois seja necessário chamar um habilidoso qualquer que só por acaso tinha abandonado o hotel poucos minutos antes.
É certo que a viagem ainda não acabou porque falta o regresso a casa. Viajar tem este lado surpreendente e por isso nunca fiando no destino. E as histórias, essas, levamos connosco.
O que nunca adivinhamos é que o nosso voo vai ser cancelado. Que vais passar a noite sem dormir e que no hall de entrada do hotel vais encontrar alguém descalço, com uns copitos a mais, camisa aberta até ao umbigo e mais uma cerveja geladinha no balcão para beber.
Jamais conseguirias dizer que aquela senhora com alguma idade e muitas histórias para contar se iria colar a ti no aeroporto. Que um espanhol, furioso pelo cancelamento do voo, arranjaria uma nova designação para a TAP (Take Another Plane). Que afinal é possível achar piada a uma ida tardia para um hotel, de autocarro, por ruas estreitas e pouco convidativas do Porto, e apenas ocupar um quarto por duas horas.
E seria impensável que finalmente chegado ao destino, três minutos depois de estar no quarto, alguém consiga a proeza de ficar trancado na casa-de-banho. Que depois seja necessário chamar um habilidoso qualquer que só por acaso tinha abandonado o hotel poucos minutos antes.
É certo que a viagem ainda não acabou porque falta o regresso a casa. Viajar tem este lado surpreendente e por isso nunca fiando no destino. E as histórias, essas, levamos connosco.
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