Por perceber

Fui ver o concerto de Rodrigo Leão na Casa das Artes em Famalicão. Não conhecia muito bem o trabalho, mas gostei bastante do concerto. Foi realmente muito bom e recomendo a toda a gente.

Uma coisa que continuo sem perceber, não só deste concerto, é a razão pela qual os músicos se levantam, "simulam" que o espectáculo já acabou e depois, sob forte aplauso do público, regressam para tocar mais uma ou duas músicas, fechando depois em definitivo o espectáculo. Gostava de perceber a razão destas simulações. Não havia necessidade...

E imaginem, por exemplo, que no futebol os jogadores também faziam o mesmo. Depois de cumpridos os 90 minutos e se os espectadores aplaudissem muito eles voltavam para mais um tempinho extra de futebol.

Comentários

Anónimo disse…
Cada espectáculo tem os seus rituais. Mas geralmente não é suposto essa "falsa" despedida dos artistas em palco ser tão denunciada. Quando acontece isso é porque falhou qualquer coisa na comunicação destes com o público.

P.S. - gosto muito da última escolha musical. Moby Rules.
Unknown disse…
Rodrigo Leão Rula!!!!
É muito bom...
As despedidas são sempre boas porque se volta.
Imagina se... as pessoas que infelizmente passam para um outro sitio ainda desconhecido voltassem nem que fosse para a duração de uma música! Era óptimo dava para uma "despedida" ainda melhor e mais emocionante...
Eu gostava de ter essa oportunidade. Na música é só o tributo! No futebol por vezes o espectáculo é tão pobre que podiam era sair mais cedo!!
hb disse…
O encore, bis ou o regresso ao palco, é feito sempre a pedido do público e é um acto de homenagem por parte deste aos músicos para mostrar o seu agrado em relação ao concerto que acabaram de ver. Muitas vezes os músicos nem querem fazer o dito encore. Fazem-no para agradecer ao público a sua presença. O concerto do Rodrigo Leão, foi interessante (apesar das duas grandes penalidades do técnico de som). Mas o encore era escusado, pelo menos para mim. Já vi concertos em que o público pediu mais, os músicos não voltaram ao palco e a coisa deu para o torto.

P.S: Gostei imenso da analogia do Pedro Sá. Concordo. Gostava de ter o meu pai de volta por minutos, num concerto meu.

Abraço. Não um qualquer abraço, mas aquele abraço.
Bruno Marques disse…
Deixem-me também concordar com essa parte dos regressos...
RADIOGRAFIA disse…
A saudade é uma coisa terrível...

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