Esclarecer
As redes sociais e a possibilidade de serem divulgadas todo o tipo de informações, ideias, comentários, entre muitas outras coisas, são uma excelente ferramenta para chegarmos a algum sítio. Para globalizar e chegar mais longe. O mesmo não quer dizer que chegue melhor, de forma mais correcta. E quando as redes sociais são mal utilizadas, podem ter o efeito de transmitir ideias erradas da mesma forma global. Alguém mal informado pode dar uma opinião mal fundamentada e com isso informar mal quem nem sequer teve conhecimento de determinado assunto.
E depois disto deixo aqui um exemplo, tirado do Facebook, e que diz directamente respeito a algo relacionado com o meu trabalho. Este foi um comentário que surgiu numa rede social, não interessa o nome de quem o fez, apesar de ser público.
«Li hoje que dois jovens estudantes famalicenses (Didáxis, acho) venceram um concurso de empreendedorismo. Um criou uma aplicação iPhone para ajudar as pessoas no guarda-roupa, com loja online incorporada, tudo xpto. O outro criou uma bicicleta a motor com paineis fotovoltáicos. A CM VNF decidiu premiar os rapazes, e então o que fez? Ao primeiro deu-lhe mil euros no comércio tradicional, ao segundo 200. Agora pergunto eu, é para promover o trabalho desde dois cérebros jovens ou é para promover o comércio tradicional? É que, com 1200 euros talvez se criassem mais condições para os rapazes virem até a criar um empresa spinoff da Didáxis, como tanto se vê lá fora. Com pequena idade já dão cartas, é preciso segurá-los. No dia em que os velhos (de mentalidade), sim, esses que se recusam a utilizar uma calculadora ou um computador porque dizem "já do meu tempo era assim" forem à vida, talvez isto mude. Resumindo: 1200 euros no comércio tradicional dá para muita roupa, mas os putos daqui a 2 ou 3 anos estão sem qualquer futuro.»
Isto foi o que tive a possibilidade de ler. E não consegui evitar enviar uma mensagem à pessoa em questão com o esclarecimento abaixo:
E depois disto deixo aqui um exemplo, tirado do Facebook, e que diz directamente respeito a algo relacionado com o meu trabalho. Este foi um comentário que surgiu numa rede social, não interessa o nome de quem o fez, apesar de ser público.
«Li hoje que dois jovens estudantes famalicenses (Didáxis, acho) venceram um concurso de empreendedorismo. Um criou uma aplicação iPhone para ajudar as pessoas no guarda-roupa, com loja online incorporada, tudo xpto. O outro criou uma bicicleta a motor com paineis fotovoltáicos. A CM VNF decidiu premiar os rapazes, e então o que fez? Ao primeiro deu-lhe mil euros no comércio tradicional, ao segundo 200. Agora pergunto eu, é para promover o trabalho desde dois cérebros jovens ou é para promover o comércio tradicional? É que, com 1200 euros talvez se criassem mais condições para os rapazes virem até a criar um empresa spinoff da Didáxis, como tanto se vê lá fora. Com pequena idade já dão cartas, é preciso segurá-los. No dia em que os velhos (de mentalidade), sim, esses que se recusam a utilizar uma calculadora ou um computador porque dizem "já do meu tempo era assim" forem à vida, talvez isto mude. Resumindo: 1200 euros no comércio tradicional dá para muita roupa, mas os putos daqui a 2 ou 3 anos estão sem qualquer futuro.»
Isto foi o que tive a possibilidade de ler. E não consegui evitar enviar uma mensagem à pessoa em questão com o esclarecimento abaixo:
Na sequência deste seu comentário, sinto-me quase na
obrigação de lhe prestar alguns esclarecimentos. Na sequência do concurso
"O Meu Projecto é Empreendedor", iniciativa levada a cabo pela Rede
Municipal "Famalicão Empreende", da qual fazem parte a Câmara
Municipal, o IEFP, a ACIF e outras associações e todas as escolas do concelho
de Famalicão. Foi decidido lançar este concurso, com base nas PAPs realizadas
pelos alunos dos cursos profissionais, de forma a promovermos ideias
empreendedoras. Na sequência do concurso, onde concorreram 24 projectos, foram
distinguidos os cinco melhores. Os restantes receberam diplomas de
participação. O 4º e 5º classificados foram distinguidos com menções honrosas.
Os três primeiros classificados receberam prémios monetários de 1000, 200 e 100
euros, respectivamente.
Ficou decidido na parceria que seria a Associação
Comercial e Industrial de V. N. Famalicão (ACIF) a responsável pela entrega
desses prémios. Ora, como a principal missão da ACIF é defender os interesses
dos seus associados e promover o desenvolvimento económico do concelho, como é
óbvio tem de se associar a iniciativas como esta mas procurar precisamente os
interesses acima mencionados. Por isso foi decidido atribuir o valor em compras
no comércio tradicional associado. Que passa por todo o nosso leque de
associados (não só lojas de roupa) de diferentes áreas de actividade e
intervenção. Logo, os vencedores dos três primeiros prémios poderão escolher
onde querem aplicar o dinheiro, isto é, podem fazer investimento nos seus
projectos. Por exemplo, os dois jovens da Didáxis que apresentaram a aplicação
para plataformas móveis (não só iPhones) vão aplicar o dinheiro em equipamento
informático para poderem desenvolver melhor o seu projecto.
Nesse sentido, aquilo que escreveu não é totalmente verdade.
Porque antes de escrever não se informou correctamente e com isso vai passar
informações e ideias não verdadeiras a quem também não está por dentro do
assunto. E estes jovens até podem estar sem futuro daqui a 2 ou 3 anos, mas
pelo menos este concurso já permitiu que fosse concretizado um grande passo na
divulgação das suas ideias inovadoras e empreendedoras.
E aqui fica o link da notícia da entrega de prémios.
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