O Face
Começo a concordar com Miguel Sousa Tavares. O Facebook é para algumas pessoas uma revista cor-de-rosa. Com fofocas e onde se consegue saber quase tudo da vida das pessoas. A diferença é que nas revistas quem controla a informação sobre a vida de cada um é uma terceira pessoa. No Face são as próprias pessoas.
Confesso que não acho grande piada ao facto de se anunciar nas redes sociais que alguém morreu, com não sei quantos anos e que viveu bem ou mal todos os anos contados. Para tudo há limites. E cada um é como cada qual. É giro para brincar, para estarmos mais perto uns dos outros, mas determinadas informações ou comentários são escusados.
A linha entre o que é público e privado é por vezes demasiado ténue.
Confesso que não acho grande piada ao facto de se anunciar nas redes sociais que alguém morreu, com não sei quantos anos e que viveu bem ou mal todos os anos contados. Para tudo há limites. E cada um é como cada qual. É giro para brincar, para estarmos mais perto uns dos outros, mas determinadas informações ou comentários são escusados.
A linha entre o que é público e privado é por vezes demasiado ténue.
Comentários
Porém, e dada a falta de socialização verdadeira da maioria dos humanos, estes passaram a crias no FB uma extensão da sua realidade, criando até em alguns casos a própria realidade. De salientar que 25% dos perfis são falsificados.
As pessoas escondem-se atrás de capas, e procuram neste espaço um consolo, um apoio, esquecendo-se que o real está ao seu lado, e esse sim importa e pode ser complementado pelo FB...
O problema da nossa sociedade é continuar a inverter as prioridades.